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quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

10 fatos sobre animais que vão destruir a imagem que você tem deles. O 5º é chocante

Existe um senso comum na humanidade de que os animais são todos fofinhos. Claro que as histórias que a gente cresceu ouvindo ajudam muito na construção dessa imagem. Os cachorros são sempre leais, os leões são orgulhosos, as cobras são traiçoeiras e por aí vai. Só que tem um detalhe. Essas histórias criam alguns estereótipos que nem sempre são verdadeiros. Pra você que já está de cabelos em pé, é disso que eu estou falando:

10. Pit bulls são cães malévolos?

Nessa brincadeira de mal gosto que alguns chamam de notícias sensacionalistas, os pit bulls ganharam um estereótipo de serem desleais, agressivos, ferozes e perigosos. Também são vistos como cachorros “típicos” de bombadões. Sobre esse fato específico, não tenho dados científicos, nem levantamentos estatísticos para justificar as características dos donos. Mas, como relação ao cachorro em si, a verdade precisa latir mais alto: os pit bulls não são inerentemente mais agressivos do que qualquer outra raça de cachorro.

A raça foi inicialmente (e lamentavelmente) criada para rinhas de cães, mas ser amigável aos seres humanos sempre foi um comportamento interessante para um pit bull – já que, se ataca um ser humano, é geralmente sacrificado. Muitas pessoas tendem a colocar a culpa dos ataques protagonizados por pit bulls em um suposto “nível de agressão” típico da raça. É verdade que a genética do pit bull favoreceu a raça com uma mandíbula mais forte do que as outras. É por isso que, quando eles mordem, os resultados tendem a ser geralmente mais dolorosos.
Mas perceba a diferença: eles são mais fortes, não mais violentos. Todos os cães são “puros”. E ser ou não violento tem muito a ver com o tipo de estímulo que recebe de seu dono.

9. Formigas eram usadas como remédio

As formigas nos impressionam com a sua força, nos surpreendem com a sua organização e nos machucam com suas mordidas. Algumas formigas são piores do que outras, mas elas geralmente são todas pragas indesejáveis que só existem para irritar suas vítimas.

Mas formigas são mais do que peões trabalhadores e escravos de suas rainhas. Por séculos, elas foram usadas como uma importante ferramenta médica. Antes da técnica de dar pontos na pele e desenvolvimento da cola cirúrgica, as civilizações usavam as poderosas mandíbulas de formigas como suturas para fechar feridas.

Os médicos faziam uma espécie de grampo vivo em torno de uma ferida. Acredita-se que este processo tenha começado há cerca de 3.000 anos e ainda era popular no século 17. Há até mesmo um incidente de seu uso relatado na Turquia em 1890, e de processos semelhantes realizados na Argélia em 1945, provando que as formigas são mais do que apenas pequenos dragões irritantes.

8. Dragões-de-Komodo são surpreendentemente fracos

Só o nome “dragão” já é suficiente para inspirar o medo na humanidade, mesmo que os animais que receberam o título não voem ou sequer cuspam fogo. É o caso do dragão-de-Komodo, que ganhou uma reputação temível com o título de maior lagarto vivo no planeta. Mas apesar de seu tamanho monstruoso (eles podem crescer a até 3 metros), a mordida do Dragão de Komodo é surpreendentemente mais fraca do que a de um gato caseiro.

Se o dragão-de-Komodo tentasse esmagar alguma coisa com a sua mandíbula da forma como um crocodilo faz, ele provavelmente iria quebrar seu próprio crânio. Mas o bicho não é 100% inofensivo também. Sua mordida, na verdade, é extremamente venenosa, sendo capaz de diluir o sangue de sua vítima, fazendo-a sangrar até morrer.

Moral da história: melhor manter distância mesmo.

7. Jacarés fazem dança de acasalamento

Jacarés ferozes e seus parentes crocodilianos são aterrorizantes. Eles podem rasgar um ser humano em pedaços com suas mandíbulas poderosas e são ao mesmo tempo temidos e reverenciados como alguns dos predadores mais perigosos do reino animal. No entanto, quando chega a hora de fazer alguns bebês jacaré, eles usam uma técnica surpreendentemente adorável acasalamento: dançam. #tchatchatcha

O jacaré macho fica na água e faz uns burburinhos com sua barriga em uma frequência muito baixa para os seres humanos ouvirem. As ondas sonoras, contudo, fazem todo o corpo do jacaré vibrar, provocando ondinhas na água. Esse espetáculo romântico é repetido sem parar até que o macho é escolhido por uma fêmea.

6. Leões sobrevivem ao infanticídio

O nobre rei da selva tem muito mais em comum com Guerra dos Tronos do que com Rei Leão. Aliás muito mais do que a gente gostaria de acreditar. Quando os machos atingem a maturidade sexual, com cerca de dois anos de idade, eles são expulsos do bando. Eles andam com irmãos ou primos pelas terras que nenhum leão possui, e são mortos se entrarem na zona de outro bando. Se conseguirem sobreviver a todas essas provações por um determinado tempo, eles chegam a um ponto onde é hora de começar o seu próprio bando, matando os machos de um outro. Depois de feito isso, eles se movem para a próxima etapa para assegurar o seu poder: matam todos os filhotes. Pois é. Crueldade na veia.

Eles fazem isso seguindo o raciocínio de que as fêmeas não serão tão receptivas ao acasalamento se já tiverem filhotes para cuidar. Então, o novo líder do bando mata os filhos delas para que possa fazer seus próprios herdeiros.

5. Tamanduás são absolutamente cruéis

Se você olhar para um tamanduá, especialmente em uma foto como essa, não vai dar nada para esse bicho. O que sabemos sobre eles é que são lentos, quase cegos e com dificuldades sérias de audição. Eles sequer têm dentes. Quão ruim um bicho desses pode ser? Bem… Muito. Porque, se você chegou até aqui, já viu que a máxima “as aparências enganam” também se aplicam ao reino animal.

Quando os tamanduás estão com raiva, estes animais gigantes podem ser verdadeiramente mortais. Eles crescem até 2 metros de comprimento quando adultos e têm garras afiadas que usam para alimentar-se em formigueiros. Eles também podem usar essas garras para matar seres humanos. Em 2012, um homem brasileiro foi brutalmente atacado e morto por um tamanduá. O animal, aparentemente dócil, deu ao homem contusões até o pescoço, oito perfurações na perna que levaram a danos graves nas artérias femorais, e dois furos profundos em seus braços.

Em 2010, um incidente semelhante aconteceu quando um homem sangrou depois de um tamanduá-bandeira ter atacado sua artéria femoral.

4. Mosquitos são os assassinos mais mortais da natureza

Os mosquitos são a maior encheção de saco dos dias de verão. Eles ficam zumbindo nos nossos ouvidos, mordem qualquer pedaço de pele exposta e deixam tudo coçando antes de irem embora. Insetos, como um todo, são geralmente irritantes, mas os mosquitos são, sem dúvida, os piores de todos.

Eles são assassinos em série.

Longe de ser um simples aborrecimento, os mosquitos são maiores assassinos do reino animal, porque são os responsáveis pela transmissão de doenças como a malária, dengue e outras coisas horríveis. Esse contagio atinge até quase três milhões de pessoas por ano, superando o número de mortes causada por qualquer outra criatura DO PLANETA.

3. Touros são daltônicos

A (triste) tradição de touradas evoca uma imagem padrão na maioria de nossas mentes, que geralmente envolve o matador bravamente acenando com a capa vermelha para um touro, de forma que isso enfurece o animal, que por sua vez parte para o ataque. Só que tem um detalhe: apenas metade dessa imagem está correta.

Os touros não ficam irados porque o pano é vermelho. E isso por um motivo muito simples: touros sequer podem enxergar a cor vermelha.

Eles são daltônicos. Em Mythbusters (os Caçadores de Mitos, do canal Discovery), o elenco fez um teste que provou isso. Em primeiro lugar, eles colocaram três bandeiras (uma vermelha, uma azul e uma branca) em ordem e na frente de um touro. Ele foi para cima de todas. Em seguida, eles fizeram o mesmo esquema de cores, mas desta vez com três manequins. Mais uma vez, o touro atacou todos eles. Podemos observar isso na tourada real também, com o touro atacando outras cores com igual ferocidade.

É o bater das capas que irrita os touros, não a cor. O vermelho só se tornou a cor emblemática, pois ajuda a disfarçar o sangue após o touro ser morto, ou cruelmente ferido.

2. Cangurus são lutadores ferozes

Os cangurus geralmente são sinônimo de Austrália, tanto que podem ser a única coisa que algumas pessoas sabem sobre o local. Eles estão no emblema, e equipes esportivas mais importantes que representam o país tem o canguru incorporado ao escudo dos times (Rugby League Cangurus e o Kangaroo Boxing para os Jogos Olímpicos são alguns exemplos). Mas se você acha que eles são uma coisinha fofa… Está enganado, e muito.

Os cangurus são extremamente mortais. Essas pernas musculosas icônicas e enormes e pés que lhes permitem saltar os transformam em lutadores naturais. Os cangurus masculinos são cruéis quando se trata de acasalamento, e essas armas poderosas não só podem esmagar ossos, como também nos matar. Eles abrem as suas lutas com cortes e golpes com suas garras, chutando a vítima em seguida com suas pernas devastadoras. Ou seja: pense duas vezes antes de querer ter um desses em casa.

1. Os olhos das galinhas contêm um novo estado da matéria

A importância das galinhas vai muito além do cardápio do seu almoço. Digo isso porque os cientistas descobriram um estado inteiramente novo de matéria nos olhos desses animais:a chamada hiperuniformidade desordenada.

Esta descoberta surpreendente poderia conduzir à construção de materiais incríveis que podem transmitir luz com a eficiência de um cristal e a flexibilidade de um líquido. Ao invés de uma distribuição simples e uniforme de células cone como acontece na maioria dos animais, as galinhas parecem ter cones espalhados aleatoriamente. Basicamente, uma simples galinha tem superpoderes quando se trata de visão e pode dar à humanidade não apenas comida, mas também o primeiro passo para o desenvolvimento de uma tecnologia incrível.

FONTE:

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