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quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Muitos médicos se enganam quando o assunto é alergia

Muitos médicos se enganam quando o assunto é alergia

Um novo estudo sugere que muitos médicos de cuidados primários podem não estão atualizados a respeito das causas e tratamento das alergias. Em uma pesquisa com mais de 400 internistas e pediatras dos Estados Unidos, cientistas descobriram que equívocos sobre alergias eram bastante comuns, especialmente quando se tratava de alergias alimentares.
Por exemplo, um terço de todos os médicos, metade deles internistas, não sabia qual o tratamento de emergência para uma pessoa com urticária e vômitos depois de comer um alimento alérgeno conhecido – que é, no caso, uma injeção de epinefrina.
Havia também falsas crenças sobre algumas das causas e consequências de alergias. A maioria dos internistas – 85% – acreditavam que pessoas com alergia à ovo não podiam receber a vacina contra a gripe. Apenas 27% dos pediatras sabiam que leite e ovos são as causas mais comuns de alergias alimentares em crianças menores de quatro anos.
Em vez disso, os pediatras citaram mais frequentemente morangos, que nem sequer fazem parte da lista dos oito alérgenos alimentares mais comuns. “É preocupante que muitos pediatras não estejam atentos aos alérgenos alimentares mais comuns”, disse Neeta Ogden, um porta-voz da Faculdade Americana de Alergia, Asma e Imunologia (FAAAI) que não estava envolvido no estudo.
David Stukus, pesquisador sênior do trabalho, concorda. “Isto aponta para algumas áreas-chave em que há uma necessidade de mais educação”, sugere. Ele é especialista em alergia do Hospital Infantil Nacional, em Columbus, Ohio.
Até certo ponto, ele observa, é compreensível que os médicos de cuidados primários não tenham tanto conhecimento sobre alergias, já que não podem ser especialistas em todas as áreas. Mas existem alguns princípios básicos que os clínicos gerais deveriam saber – como o fato de que as pessoas com alergias ao ovo pode ser vacinadas contra a gripe. 
(Algumas vacinas contra a gripe são fabricados com ovos de galinha e podem conter pequenos pedaços de proteína do ovo. Mas as pessoas com alergias ao ovo podem ser vacinadas com segurança, de acordo com a FAAAI). De acordo com Ogden, os médicos deveriam estar melhor informados sobre algo tão “vital” quanto a vacinação contra a gripe.
Dois outros equívocos foram comuns na pesquisa: a maioria dos pediatras pensavam que o teste cutâneo para alérgenos alimentícios ou aerotransportados é impreciso quando feito em crianças com idade inferior a três anos, o que não é verdade.
A maioria dos médicos também acreditava que era necessário perguntar aos pacientes sobre alergias a moluscos ou iodo antes que eles pudessem fazer uma tomografia computadorizada ou outros testes que usam corantes de contraste com iodo. Isso porque frutos do mar contêm iodo e alguns médicos pensam erroneamente que as pessoas com alergias a frutos do mar correm risco de reações ao contrastante. Pessoas com alergias a marisco não têm um risco maior de reação alérgica aos contrastantes do que a população em geral, de acordo com as orientações práticas sobre alergias a medicamentos da FAAAI.
“O que eu gosto sobre este estudo é que ele aponta para alguns equívocos que seriam muito simples de mudar”, conta Ogden.
As pessoas com alergias devem se preocupar que o seu médico de cuidados primários não possa gerenciar a sua condição? Para Stukus, não é necessário que todos aqueles com alergias nasais corram para um especialista, contudo, se você ou o seu filho tem uma condição mais complicada, como uma alergia alimentar – ou se os seus sintomas alérgicos não são bem controlados – talvez seja o caso de buscar cuidados especializados. 
Fonte: hypescience

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