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domingo, 18 de janeiro de 2015

O QUE É RECUPERAÇÃO PARALELA E SEUS MECANISMOS.


CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO PARA RECUPERAÇÃO PARALELA 

A Recuperação Paralela é um dos mecanismos que a escola possui para atender à diversidade de características e ritmos de aprendizagem dos alunos.

Tendo em vista que as Expectativas de Aprendizagem devem orientar o professor na identificação dos alunos que necessitam de apoio para superar dificuldades momentâneas por meio da Recuperação Contínua e Paralela, cabe à escola oferecer oportunidades de aprendizagem redirecionando ações de modo que as dificuldades diagnosticadas possam ser superadas.

É importante ressaltar que há expectativas de aprendizagem que podem e devem ser alcançadas na rotina semanal ou nos momentos reservados para a recuperação contínua, não justificando o encaminhamento do aluno para a Recuperação Paralela, como por exemplo: “apreciar textos literários” (presente nas quatro séries do Ciclo I do Ensino Fundamental).
Por outro lado, há algumas expectativas que devem ser priorizadas na decisão do encaminhamento ao projeto, dos alunos que não as alcançaram. Destaca-se nesse caso a expectativa: “compreender o funcionamento alfabético do sistema de escrita”.

Nos momentos de estudo e planejamento coletivo, faz-se necessário elencar quais as expectativas de aprendizagem que realmente demandam o encaminhamento do aluno para os estudos de Recuperação Paralela.

Para o desenvolvimento das atividades deste Projeto, cada unidade escolar deve elaborar projetos especiais que devem se constituir mediante proposta do Conselho de Classe/Série e/ou do Professor Coordenador, a partir da análise das informações de avaliação diagnóstica registradas pelo(s) professor (es) regente(s), cabendo a este(s), a identificação das dificuldades dos alunos, a definição dos conteúdos, das expectativas de aprendizagem e dos procedimentos avaliatórios a serem adotados.
Tais projetos devem contemplar:
* Justificativa: descrição da necessidade de encaminhamento dos alunos à Recuperação Paralela, com apontamentos das necessidades específicas de aprendizagem;
* Objetivo: atingir as expectativas de aprendizagem da série.
* Conteúdos: Especificação dos conteúdos que nortearão o Projeto.
* Avaliação: Formas e instrumentos pelos quais os alunos participantes da Recuperação Paralela serão avaliados, incluindo o momento de discussão coletiva junto ao professor regente para efetivação da avaliação final.



A Diretoria de Ensino, por meio do Supervisor da Escola e da Oficina Pedagógica deverá:


• analisar os projetos apresentados pelas escolas, fundamentando-se nas Expectativas de Aprendizagem, aprovando-os, quando as ações propostas forem compatíveis com o diagnóstico das dificuldades apresentadas pelos alunos;

• orientar, acompanhar e avaliar a implementação dos projetos de recuperação da aprendizagem;


• capacitar as equipes escolares e os professores encarregados das atividades de recuperação paralela;


• avaliar os projetos em andamento e decidir sobre sua continuidade.


Com o objetivo de organizar o registro de acompanhamento do aluno no processo de recuperação paralela, propomos os seguintes instrumentos para serem utilizados pelos professores envolvidos no Projeto:


1- FICHA DE ACOMPANHAMENTO DO DESEMPENHO DO ALUNO- RECUPERAÇÃO PARALELA/


Para ser utilizada pelo professor regente e pelo coletivo de professores em discussão na HTPC e no Conselho de Classe (Quadros I e II). Este documento deverá ser preenchido: inicialmente pelo professor regente indicando qual expectativa necessita ser alcançada pelo aluno durante o processo de recuperação paralela; ao longo do processo, pelo professor da turma de recuperação paralela que, após discussão coletiva, registrará os encaminhamentos didáticos, os avanços da aprendizagem, bem como as observações feitas no decorrer das aulas;

2- MAPA DA TURMA 


Exclusivo para os alunos que não compreendem o funcionamento alfabético do sistema de escrita - para ser utilizado pelo professor da turma de recuperação paralela, com o objetivo de orientar o registro do acompanhamento da turma (Quadro III).Ele deverá aplicar duas sondagens, sendo uma inicial e outra final, conforme orientação abaixo:


Proposta de avaliação diagnóstica: Escrita de uma lista


CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DA LISTA


• Lista de 4 palavras: polissílaba, trissílaba, dissílaba e monossílaba;
• As sílabas contíguas não podem repetir as mesmas vogais;


• Palavras em ordem decrescente em relação ao número de sílabas;


CRITÉRIOS PARA APLICAÇÃO DA AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA


• A atividade deve ser realizada individualmente;



• Ditar sem forçar a silabação das palavras;


• Solicitar a leitura da criança após a escrita de cada palavra.
• Não corrigir;

• Ditar uma frase em que apareça uma das palavras ditadas anteriormente.

Analisar as escritas e posteriormente registrar o desempenho dos alunos, no mapa da turma.

3- QUADRO DIAGNÓSTICO DE PRODUÇÃO DE TEXTO


Exclusivo para os alunos que não atingiram as expectativas de aprendizagem relativas à produção de texto. para ser utilizado pelo professor da turma de recuperação paralela, com o objetivo de orientar o registro do acompanhamento da turma (Quadro IV e anexo I). Ele deverá aplicar duas sondagens, sendo uma inicial e outra final, conforme orientação abaixo:

Proposta de avaliação diagnóstica: Reescrita de conto conhecido.

ORIENTAÇÃO PARA A REESCRITA DO CONTO


• Levantar uma lista dos contos conhecidos pelos alunos;

• Individualmente, devem escolher um dos contos, e escrevê-lo da melhor forma possível, procurando lembrar de todos os detalhes da história.

Analisar as produções de textos e os critérios para a atribuição de conceitos da correção e posteriormente registrar o desempenho dos alunos, no Quadro Diagnóstico.

Outra questão importante que vale a pena ressaltar trata da permanência do aluno no projeto de recuperação paralela a cada semestre. Assim que o aluno tiver superado as dificuldades que o encaminharam para o projeto, este poderá ser dispensado da recuperação paralela, disponibilizando a oportunidade para outro. Dessa forma, a permanência do aluno no projeto poderá ser transitória, não se condicionando ao período do mesmo, ou seja ao verificar que o aluno superou a dificuldade pela qual foi encaminhado para o projeto, este deixará de freqüentar a turma de recuperação paralela e os resultados obtidos das atividades desenvolvidas serão incorporados à avaliação bimestral.

Dica 

Procure um manuscrito original de escritor conhecido de seus alunos e compare-o, junto à classe, com o texto publicado. Será uma boa forma de exemplificar o trabalho de releitura e lapidação que sofre o texto.

Ensine-lhes que um texto, qualquer um, nunca surge em estado pronto e acabado. Ele é fruto de muito trabalho e várias releituras. Experimente indicar as passagens que ficaram obscuras, as que contêm erros de concordância ou de encadeamento de ideias e deixe que o estudante refaça o próprio texto. Isso permitirá que ele se distancie da redação que produziu, atuando, assim, de maneira mais crítica. Mais do que a correção de erros, o que interessa, nesse tipo de trabalho, é a postura de escritor: apagando, acrescentando, excluindo, redigindo de novo uma ou outra passagem. Aprendendo a reestruturar seu texto, primeiramente com a ajuda do professor, o aluno estará ganhando instrumentos e noções práticas de revisão que tendem a levá-lo, aos poucos, à autocorreção.Ou seja, reescrevendo o próprio texto a pedido do professor, chegará um momento em que o aluno estará fazendo esse trabalho de aprimoramento espontaneamente.


Dica

O aluno que desejar ver sua redação corrigida pela classe deverá transcrevê-la no quadro-negro, e seus colegas, junto com o professor, devem sugerir mudanças ortográficas, de pontuação e também de estilo.

http://movimento-sem-sala.blogspot.com.br/2012/07/cronica.html

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