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domingo, 18 de janeiro de 2015

Poesias Infantis.


Poesias Infantis 



A Luz de um Sonho
Uma vontade de sorrir
Nasce da luminosidade do luar
Sendo eu criança


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Tudo me leva a sonhar

Criança com sua alegria
Espontânea e inconstante
Imagina o objecto mais brilhante
Permanecendo assim este o seu guia

Criança, de extrema fragilidade
Ingénua e empolgante
Tudo lhe é fascinante

Mas com seu sorriso
Mesmo o mais disparatado
Possui alegria contagiante
Que torna o Mundo mais belo e radiante !


Marcelo Araújo

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As Crianças

As crianças a brincar
E eu a olhar,
Sei deixar de pensar
Se iria voltar a ficar igual.

Estão sempre a cantar
E fazem-nos dançar,
São doces e carinhosos
E estão sempre babosos.

São a nossa razão de viver,
Nascem de nós
Tal como os nossos avós.

Eles são o fruto do nosso amor
E não nos deixam dor,
São traquinas e brincalhões
E estão nos nossos corações.

Fofinhos são
Tristes não ficaram,
Com o nosso amor e carinho
Apetece dar mais um beijinho.

Rita Santos

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Baloiço


Empurrei-te o baloiço, para a frente, para trás,
Tinhas asas, eras pássaro, cometa, avião!
Balançavas como se fosses capaz
De tocar no céu com a tua própria mão!

Na praia eras barco, submarino, peixe, sereia,
Quando te vi, em mergulhos, partir à conquista do mar!
Golfinho entre a espuma das ondas a saltitar
Até terra firme, onde rebolavas na areia!

Quando correste sem parar atrás da bola no relvado,
Eras avançado a marcar golo da vitória!
Quando, à noite, te contei uma história,
Tornaste-te rei, um grande herói, príncipe encantado!
Resgataste a princesa do tirano malvado,
E viveste feliz para sempre!

Mas quando te peguei ao colo, eras pequenina novamente,
Aninhaste no meu peito, quiseste saber de tua mãe,
Um anjo caído mesmo à minha frente,
A quem eu, admirado, perguntei:

“O que és tu, afinal, linda criatura,
E com que contagiosa esperança
Brincas, corres e saltas com prazer?”
Foi quando me encaraste cheia de ternura,
E sorrindo, respondeste: “sou criança,
Por isso, posso ser o que quiser!”

Flipkosta

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Criança

Doce sorriso, alegre indagar,
Olhos perdidos,
Sempre a buscar.

Atos sensatos, atos impensados,
Atos sem porquês,
Na busca de entender.

Amarga tristeza
Ao ver, adultos, que não compartilham
Deste doce sorriso e alegre indagar.

Ah , criança ..., doce sorriso, alegre indagar,
Olhos perdidos,
Sempre a buscar, que há de encontrar?


Marco Antônio Dib

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Das crianças

São puras, inocentes, verdadeiras.
Chamam-lhes anjos, arautos e afins.
Elas é que são Buda e Jesus.
Consta que não têm maldade ou preconceito
e deve ser por tudo isso que são o melhor do mundo.

Muitos poetas falam delas. Menos, falam para elas.
Muitos menos, falam com elas.
Afinal, são apenas seres em construção
mas já são o melhor que podem ser.
Não vale a pena gastar muita tinta com a perfeição,
o poeta vive do caos, do erro, da paixão.

Diz-se que são seres humanos em potência.
Se eu soubesse o que é ser um ser
e humano potência, acho que sei.
Eu já era o eu que hoje sou.
A diferença é que me perdoavam todas as crueldades,
que me davam almoço e jantar e me aconchegavam na cama
e eu não tinha que fazer nada… só existir.

As crianças olham as coisas
como se não percebessem nada do que vêem
e têm com elas uma intimidade digital.
Eis a essência e também o Graal.
Mas o melhor da infância foi que eu era imortal.

Isa Maloff
Era uma vez

Era uma vez
Um país de várias cores
Onde as ruas têm nomes de flores
E os sonhos se tornam realidade.

Era uma vez (outra vez)
Uma menina pequena e frágil
(Voava como uma borboleta ágil
Pelos caminhos da felicidade)
Tinha caracóis no cabelo


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E sorriso alegre de criança
Os seus olhos, cor de chocolate,
Espelhavam ternura e esperança.

Amar era a sua arte.
E movia-se ao sabor do vento
Que a levava para terras distantes
Desvendando-lhe princesas, infantes,
Noites estreladas e momentos de alento.
Baloiçava entre o imaginário e o real
Subia à mais alta montanha
E agarrava a mais bela estrela
Que acreditava ser o seu mundo ideal.
(Qual sina estranha
A ingenuidade é má façanha!
A curiosa petiz
Vivia feliz.

Era uma vez… 

Marta Aguiar
Menina

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Menina que lês o livro de estudos
Sentada à mesa nesse banco de madeira


Tu
Sim
Menina
És mais livre que a liberdade
Livre
Porque enquanto lês sorris candidamente
Com o pensamento a vaguear lá por fora
A subir montes
A molhar os pés nas poças
A trepar às árvores do pomar
A saltar à corda com outras como tu
Livre
Porque o mundo é o que a tua imaginação quer que seja
E tu
Podes sorrir nos dias de chuva
Podes chorar se faz sol
Podes tudo
E tudo é o teu voar de mansinho sobre cada frase
Pousando calmamente nas letras que escolhes sem saberes porquê
Sê livre
Pinta um sorriso no sol do dia-a-dia
Faz uma lua no meio das estrelas
E canta bem alto essa cantiga de faz-de-conta


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Dm
Menino do papá

Condói-me teu olhar travesso
Quando vou à luta descontente
Mas, teu fácil sorriso no regresso
Faz-me crer que ainda sou gente.
Neste mundo torcido e cruel
Que feliz arrastas com um cordel,
Queira o devir ser-te só felicidade,
Abracinhos fofos desinteressados,
Memórias, bons momentos passados
Numa terra fantasista sem idade.
Aí, nessa linda casa dos porquês,
Recreio sob a abóbada celeste prometido,
Onde a verdade é a imagem que vês,
Tudo vale, mesmo quando é fingido.

Gustavo F.
Poema de criança
Quando é nova uma criança
Nem sequer chega a pensar
Naquela triste herança 
Que este Mundo lhe vai dar. 
Inocente, vai brincando,
Entre as ruínas duma guerra
Onde os homens vão matando
Pouco a pouco a sua Terra.
Mas um dia vai dar conta


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Da miséria que consome,
Quem não tem a mesa pronta
Para à noite matar a fome.
Com firmeza vai pedir 
Ao mortífero canhão,
Que em vez de balas atire
Uns pedacinhos de pão.
Eu tenho quase a certeza
Que ninguém se vai ralar
E os senhores da grandeza
Vão prosseguindo a brincar.
Tanta gente a padecer
Por esse Mundo inteiro,
Tanta gente sem comer,
Mas prá guerra…há dinheiro.
Meus senhores deste planeta,
Parem lá com as ‘‘matanças’’,
E que mais ninguém cometa
Maus-tratos sobre as crianças

Rama Lyon
Quero ser... 


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Quero ser, num sonho infinito
uma duquesa,até mesmo uma princesa,
morar numa casa de encantar,
de chocolate, ou até mesmo algodão.
Ter alegria e fazer magia
com a minha varinha de condão.

Quero por fim ser criança
Hoje, amanhã e sempre,
Numa alegria constante
d'um sonho atordoante.


Patrícia Alexandra Pereira


Raio de Sol

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Flor que desabrocha,
raio de sol que tudo ilumina em seu redor…
Inocência tão jovem… tão bela…
Não cresças, eterna criança!
Fica para sempre presa nos laços da infância,
sobre as estrelas do teu céu…
Deixa que a luz desponte em ti,
que o vento sopre orgulhoso no nosso jardim:
“Nasceu uma nova flor…”


Joana Assis
Salta, salta, sapo rabugento 

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Salta, salta, sapo rabugento,
Energético a disfarçar o teu desalento.
Coaxa, coaxa a tua dor,
As tuas verrugas são puras provas de amor.
Na noite quente cantas pachorrento,
A embalar meu peito sonolento,
Sapo enrugado dos contos de criança,
De príncipe não te vislumbro semelhança.
Sapo de tudo, sapo de nada,
Sapo de terra, sapo de água,
Sapo de nadar, sapo de saltar,
Farto de pensar, sem saber como respirar
Sapo de fabulação, sapo de empirismo,
Sapo de esborrachar, sapo de cinismo,
O bicho é afinal, a raiz de todo o mal.
A humanidade não lembra mais
A metamorfose que teu corpo traz. 

Klapausius
Ser sempre criança


Hoje e sempre quero ser criança.
Quero emanar esperança,
Em cada passo que dou.
Quero voltar a ser só sonho.

Ser criança, ser magia,
e ser noite.
Sem nunca deixar de ser dia.
Espelhos.
Esses velhos rivais da beleza.
Esses reveladores de tristeza,
que parecem não acabar.
E as memórias.
Oh, essas velhas histórias.
Essas verdades risórias,
de tudo que ainda sou.
Espelhos que traem memórias.
Fazem o corpo crescer.
Mas a criança, essa nunca esquece.
O que não quer esquecer.
Ser criança?
Para alguns, recordações,
pedaços de uma verdade esquecida.
para mim,o resto da vida!

Pedro Serra



Sou criança, sou inesgotável 

Ser criança é ser inesgotável na razão,
A razão que transforma qualquer emoção,
A razão que leva ao infinito da questão.

Ser criança é ver por entre cegos,
É sorrir constantemente,
É ter em mente a alma límpida e brilhante,
A alma que viaja sem maldade,
A alma que cava lealdade.

Faço castelos de areia,
Onde fico congelada e radiante,
Radiante porque sou criança triunfante,
Radiante pela experiência expectante.

Construo o meu ser para além da sombra dos outros,
Construo o meu querer pelo presente do que penso,
Sou infantil no mistério da realidade,
Sou infantil porque a fantasia conheço.

Ser criança é ser imortal,
Ser criança é poder cantar em liberdade,
Ser criança é dar luz à verdade.
Susana Ferreira

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Um saco de Porquês…


Um retângulo… Muitas cadeiras… 
Angustias partilhadas… Emoções definidas… 
Perdidos localizados… Desilusões marcadas…
Uma Criança… Um colo…
Um andar ligeiro… Barulho entoado…
Um sorriso… Despenteado…
Um pequeno Guerreiro… Uma grande Vida…
O seu mundo… Um saco de Porquês!...
Nasce rotulada… Vive sem pedidos…
Muitas incompreensões…Vontade de viver…
Uma luta hora-a-hora… Uma conquista dia-a-dia…
Muitas desistências… Uma ida involuntária…
Uma paragem no tempo… Um valor…
Outro valor… uma dor!...
Outra dor… Outro valor!!!

Migos Môr

http://deborafprocha.blogspot.com.br/2012/05/poesias-infantis-luz-deum-sonho-uma.html#more

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