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terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Por que tantas crianças têm virose? Tem tratamento?


As crianças vão ficando mais quietas, irritadiças, choram à toa e sem motivo, desistem de brincar. Pais observam os filhos e notam que os pés e as mãos estão mais frios, a boca mais esbranquiçada, o rosto pálido, olhos caídos e o corpo mais quente. Colocam o termômetro e confirmam: febre. E muitas vezes constatam o que os deixa mais aflitos ainda: febre alta, acima de 39°C. 

A febre é sempre um sinal de alerta. O organismo está nos avisando que algo não vai bem. Na maioria das vezes, a febre significa uma infecção. Isto quer dizer, portanto, que um microrganismo invadiu a criança e lá encontrou ambiente propício para se proliferar e produzir uma doença. 

Seja como for, imediatamente após a constatação da presença da febre, uma série de perguntas pertinentes colonizam e afligem o pensamento dos pais: qual doença será esta? Grave? Potencialmente fatal? Qual é o procedimento agora? Ligar para o pediatra? Correr para um pronto-socorro? Dar antitérmico? Muitos fazem tudo isso, quase ao mesmo tempo. Correm para o pronto-socorro enquanto dão o antitérmico que o pediatra, para quem já ligaram do carro, orientou.

As crianças são devidamente examinadas pelo médico e recebem o diagnóstico: é virose! Alguns pais já entram no consultório dizendo: “Doutor, não me vá dizer que é virose de novo”. 

E, de fato, é virose! Mas afinal de contas, o que é esse diagnóstico que serve para quem tem sintomas tão diferentes como, por exemplo, tosse e nariz escorrendo, ou dor de cabeça, ou diarreia e vômitos, ou pintas vermelhas pelo corpo, ou lesões na boca, ou ainda dor de garganta. Tudo pode ser virose? 

Vamos entender. Vírus são microrganismos infinitamente pequenos. Menores que as bactérias, que são células inteiras com uma estrutura bem definida. Os vírus não têm nem a estrutura de uma célula. Tanto que para se multiplicar precisam invadir uma célula para utilizar todo o seu “maquinário”, toda a sua estrutura. Sem penetrar e destruir células os vírus não conseguem se multiplicar.

E há vários tipo de vírus. Muitos mesmo. Há vírus que atacam mais o sistema digestório, como o Rotavírus, para o qual já há vacina disponível na rede pública. Outros preferem o trato respiratório, como o H1N1, que dá a gripe que todos conhecemos, outros produzem bolinhas pelo corpo e eventualmente na boca. Cada tipo de vírus, portanto, tem preferência por um sistema orgânico. Só que para saber exatamente qual é o nome do vírus que naquele momento é o responsável pela febre, precisaríamos fazer muitos exames de sangue, o que nem sempre é indicado, uma vez que a maioria das doenças virais são autolimitadas e benignas.

Por isso, o diagnóstico tão comum: virose. E o responsável por aquele episódio específico é, mesmo, um vírus. Isso porque o médico tem condições de saber, na maioria das vezes, se mais provavelmente aquela febre deve-se a um vírus ou a uma bactéria. 

O problema é que para a maioria das infecções virais não há tratamento específico. Antibióticos não funcionam para doenças de causa viral. Só têm efeito terapêutico contra as bactérias.

Paralisia infantil, rubéola, caxumba, sarampo, catapora, hepatite A e B e rotavírus. São todas “viroses”. Só que para estas há vacinas, disponíveis na rede pública, que são, de longe, a melhor e mais eficaz forma de prevenção.

Vacine seu filho! Esteja SEMPRE com a carteira vacinal em dia e fique atento às campanhas. Previna-se!

*Fotos: Eliete Marques/G1; Jupiterimages BananaStock; Reprodução/TV Tapajós.

http://g1.globo.com/bemestar/blog/doutora-ana-responde/post/por-que-tantas-criancas-tem-virose-tem-tratamento.html

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