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domingo, 21 de dezembro de 2014

Arritmias têm formas de tratamento variadas. No caso das bradicardias, o marca-passo corrige a falha do sistema elétrico do coração que pode, eventualmente, apresentar bloqueios impedindo a passagem do impulso elétrico.

Arritmias têm formas de tratamento variadas.
No caso das bradicardias, o marca-passo corrige a falha do sistema elétrico do coração que pode, eventualmente, apresentar bloqueios impedindo a passagem do impulso elétrico.

A arritmia cardíaca é o nome dado a uma alteração do ritmo normal do coração, que pode levar à ocorrência de frequências cardíacas rápidas, lentas ou irregulares – embora nem todas as frequências rápidas (taquicardia) ou lentas (bradicardia) representem caso de arritmia. É também denominada disritmia ou ritmo cardíaco irregular. 


São diversas as causas, entre elas as doenças das artérias coronárias, doenças do músculo cardíaco (miocardiopatias ou insuficiência cardíaca), doenças valvares, doenças infecciosas (a exemplo da doença de Chagas), alterações nas concentrações de eletrólitos (sódio, potássio e cálcio) no corpo. A arritmia também pode surgir após uma cirurgia cardíaca ou ser congênita.

"A frequência cardíaca é avaliada como anormal quando acontece um aumento súbito e desproporcional ao esforço realizado."

Na taquicardia, a frequência cardíaca é maior que cem batimentos por minuto e as causas podem ser a ansiedade, o uso de determinados medicamentos ou prática de exercício. A frequência cardíaca é avaliada como anormal quando acontece um aumento súbito e desproporcional ao esforço realizado. Esse aumento da frequência pode ocorrer tanto em repouso, quanto durante o sono, em atividades diárias ou exercício físico. Nas bradicardias, a frequência cardíaca é inferior a 60 batimentos por minuto, podendo ser normalizada durante o repouso com uso de medicações.

Os sintomas das arritmias variam muito. Elas podem inclusive ser silenciosas, ou seja, assintomáticas. Podem ser diagnosticadas pelo médico especialista durante o exame cardiológico (exame do pulso e ausculta do coração com estetoscópio). No entanto, o sintoma mais comum é a palpitação. Alguns pacientes eventualmente têm desmaios (de rápida e espontânea recuperação, sem alterações motoras), tonturas, falta de ar, mal-estar, sensação de peso no peito, fraqueza, fadiga e dor no peito. Os sintomas que denotam mais gravidade são confusão mental, pressão baixa, dor no peito e desmaios. Caso algum deles ocorra, torna-se necessário realizar atendimento médico de urgência para evitar a morte do indivíduo.

O diagnóstico da arritmia é feito por médico cardiologista através de uma profunda anamnese (entrevista detalhada) sobre os sintomas e também de exame físico no paciente. Entre os exames a serem solicitados posteriormente, o mais conhecido é o eletrocardiograma (ECG), que registra os impulsos elétricos cardíacos através de eletrodos colocados sob a pele no tórax, braços e pernas. 

O resultado do ECG pode ser normal, mesmo em pacientes com arritmia e, por isso, às vezes é necessário realizá-lo durante a ocorrência dos sintomas. O paciente pode se dirigir imediatamente a um serviço de emergência para ser examinado enquanto a aceleração estiver presente, embora seja difícil conseguir “flagrar” esse momento. Outro exame é o Holter de 24h. Trata-se de um aparelho portátil que grava o eletrocardiograma durante um período de 24 horas. Já o looper recorder ou gravador de eventos é um gravador de eventos raros que faz eletrocardiograma por 7 a 15 dia ou mais e que grava o evento quando a crise aparece.


O estudo eletrofisiológico faz o diagnóstico de certeza da presença e localização do foco da arritmia e é feito através do cateterismo cardíaco, sendo reservado para os casos mais difíceis. O teste ergométrico é o procedimento utilizado para arritmias que aparecem durante o esforço físico ou para observar o comportamento da arritmia durante o esforço. Ele é usado também para determinar se a doença coronariana é causadora dessas arritmias.

Outros exames são o ecocardiograma, que é um tipo de ultrassonografia do coração que possibilita checar se há doença no músculo cardíaco ou nas válvulas que possam estar causando essas arritmias e o tilt-teste, mais indicado para pessoas que apresentam desmaios durante a posição em pé ou sentado, geralmente após sentir tonturas, visão turva e ter sudorese. O paciente é colocado numa mesa que se inclina durante o exame. A pressão sanguínea e os batimentos cardíacos são monitorizados. Havendo queda da frequência cardíaca e/ou da pressão, o resultado do exame é considerado positivo.

TRATAMENTO

Há muitas modalidades de tratamento das arritmias e, em alguns casos, não há sequer necessidade. Naqueles que precisam, a escolha depende do tipo, frequência e severidade dos sintomas. Os principais são as medicações, cardioversão elétrica, mudanças no estilo de vida, o uso de marca-passos e desfibriladores e a ablação por cateter e cirurgia.

As chamadas drogas antiarrítmicas são utilizadas para converter a arritmia para um ritmo normal, e entre as mais conhecidas estão a amiodarona, o sotalol e a propafenona. Outras são administradas para o controle da frequência cardíaca, mantendo-a abaixo de cem batimentos por minuto. São os famosos betabloqueadores (propranolol, esmolol), os bloqueadores do canal de cálcio (verapamil, diltiazem) e digital (digoxina).

A cardioversão elétrica, por sua vez, é um choque elétrico dado no tórax do paciente, sob leve sedação, para restaurar o ritmo normal do coração, quando as medicações falham ou quando o paciente apresenta sintomas intensos com risco. Como quase tudo relacionado às cardiopatias, as mudanças no estilo de vida são elementos fundamentais no tratamento. Não fumar, evitar consumir cafeína e álcool, não usar estimulantes (mesmo descongestionantes nasais e medicações para tosse ou alguns suplementos nutricionais).

A ablação por radiofrequência consiste em um dos tratamentos de cura mais eficazes da arritmia. Realizado através do cateterismo cardíaco, é sempre precedido pelo estudo eletrofisiológico para o diagnóstico de certeza. Nos casos das taquicardias supraventriculares, o percentual de cura está em torno dos 98% e as recidivas dos focos ocorrem apenas em 3% a 5 % dos casos.

http://www.isaudebahia.com.br/noticias/detalhe/noticia/arritmias-tem-formas-de-tratamento-variadas/

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