Possivelmente no ano 79 dC um catástrofe natural devastou Pompeia e Herculano, duas cidades da Roma Antiga, localizadas hoje próximo a Nápoles, na Itália. Tremores de terra seguidos de uma grande erupção do vulcão Vesúvio provocaram uma intensa chuva de cinzas que sepultou completamente a cidade. Os abalos eram comuns daquela região e 17 anos antes da tragédia um terremoto grandioso destruiu quase totalmente a cidade. Felizmente, com esses abalos, muitas pessoas deixaram a região. Mas em 79 muitas pessoas ainda viviam em Pompeia e Herculano r estavam tentando reerguer a cidade.
Depois da devastação de 79 aquela região ficou completamente esquecida e somente no Sec. XVI parte da cidade foi descoberta, mas apenas em meados o Sec. XIX foram feitas escavações intencionais com profissionais preparados. No começo da exploração, descobriu-se que espaços vagos ocasionais nas camadas de cinzas apresentavam restos humanos. Os escavadores perceberam que aqueles eram espaços deixados por corpos decompostos, injetaram gesso nestes espaços e puderam recriar o formato das vítimas do Vesúvio. O resultado foi uma série de formas extremamente fiéis dos habitantes de Pompeia e Herculano incapazes de escapar, preservados em seu último instante de vida, alguns com uma expressão de terror claramente visível. A maioria destas pessoas morreu de asfixia devido à inalação das cinzas vulcânicas e do gás clorídrico. Muitos foram mortos pelo calor que se acredita ter alcançado 300° C.
Hoje a região é patrimônio mundial pela UNESCO. É uma das atrações turísticas mais populares da Itália, atingindo a marca de 2 milhões de visitantes por ano.
Fonte: História viva
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