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sábado, 18 de abril de 2015

Justiça do RS condena mais cinco pessoas por fraude no leite - Com isso já são 15 os sentenciados por adição de produtos como ureia e formol para disfarçar adição de água ao produto ingerido pela população.


Justiça do RS condena mais cinco pessoas por fraude no leite - Com isso já são 15 os sentenciados por adição de produtos como ureia e formol para disfarçar adição de água ao produto ingerido pela população.


Em dezembro do ano passado, uma nova adulteração no leite foi descoberta no norte do RS, em operação do Ministério Público Estadual (MPE) 

Foto: Diogo Zanatta / Especial



A Justiça Estadual condenou em Ibirubá (norte do RS) cinco envolvidos na fraude do leite investigada pela primeira fase da Operação Leite Compen$ado deflagrada em 8 de maio de 2013. A sentença foi dada pelo Juiz Ralph Moraes Langanke, em 31 de março, mas divulgada nesta quarta-feira.

Rosilei Geller e Natália Junges foram sentenciadas a dois anos e um mês de reclusão em regime inicial aberto. Cleomar Canal deverá cumprir nove anos, em regime fechado. Senald Wachter, oito anos e um mês, e Egon Bender, oito anos e nove meses de prisão, os dois últimos também em regime fechado. O juiz permitiu que eles possam apelar contra a sentença em liberdade, já que responderam ao processo soltos.


Os réus foram condenados por fraude de produto alimentício, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. A fraude consiste, via de regra, em adição de produtos como ureia e formol para disfarçar adição de água ao produto ingerido pela população. Foi constatada também adulteração de notas fiscais.

Ao todo já foram condenados, em decorrência da Leite Compen$ado, 15 pessoas. Os outros 10 são:

João Cristiano Pranke Marx, Angélica Caponi Marx, João Irio Marx, Daniel Riet Villanova, Alexandre Caponi e Paulo Cesar Chiesa (de Ibirubá), o ex-vereador de Horizontina Larri Lauri Jappe, e Daniel Riet Villanova, Antenor Pedro Signor e Odirlei Fogalli (estes três últimos, de Ronda Alta).

— Somente agora, decorridos quase dois anos da primeira etapa da Operação Leite Compen$ado, a Justiça de Ibirubá consegue prolatar uma sentença condenatória aos cinco réus faltantes - analisa o Promotor de Justiça da Especializada Criminal Mauro Rockenbach. 



Participações



No período compreendido entre dezembro de 2012 a maio de 2013, o produtor rural Egon Bender forneceu notas fiscais para o transportador Cristiano Pranke Marx com valores a maior, que eram pagas pela Confepar. O valor excedente entre o volume captado e o entregue era rateado entre a quadrilha. Dessa forma, no período investigado foi "lavada" pelo bando a quantia de aproximadamente R$ 27 mil.

Senald Wachter era produtor rural e adulterava leite com água, adicionando ureia contendo formol para mascarar a fraude. Cleomar Canal era sócio de Alexandre Caponi na Transportadora Três C e adulterava o leite já dentro dos caminhões. Rosilei Geller e Natália Junges trabalhavam no posto de resfriamento e atuavam como informantes da quadrilha, em especial sobre a chegada de fiscais ao local.

Trecho da sentença do juiz Ralph Moraes Langanke:

— "A meu sentir, restou inequivocamente provada nos autos a existência dessa união estável delituosa entre os réus, visto que os elementos probatórios carreados ao processo demonstram a existência do vínculo associativo permanente entre os denunciados para a prática indeterminada de delitos de adulteração de leite e não, apenas, de uma reunião eventual de pessoas para a prática de um ou mais crimes, caracterizando, assim, o delito do art. 288, do CP", disse o Magistrado em sua sentença. Ele segue: "a prova dos autos, em especial, a advinda das interceptações telefônicas, não deixa nenhuma dúvida acerca da associação permanente, da existência do vínculo psicológico e da divisão de tarefas entre os réus".




ZERO HORA

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