Estudo foi feito em Porto Alegre e São Paulo pelo International Stress Management Association
Bruna Scirea
O desequilíbrio entre esforço e recompensa figura no topo das principais causas de estresse no trabalho. Isso não quer dizer que tem gente reclamando de salário – mas de falta de reconhecimento. Em 12 anos de levantamentos anuais, é a primeira vez que o fator saltou aos olhos dos pesquisadores da International Stress Management Association (Isma-BR), que se dedica a ampliar prevenção e tratamento de estresse.
O último estudo, de 2014, será apresentado no 15º Congresso de Stress, em Porto Alegre, nesta semana. Mas adiantamos: a resposta de 89% dos entrevistados – todos economicamente ativos, com idades entre 25 e 60 anos, em São Paulo e na capital gaúcha –, não figurava, por exemplo, nem entre os cinco principais gatilhos de estresse elencados na pesquisa anterior, de 2012. Se a discrepância entre dedicação e reconhecimento apareceu agora, e em primeiro lugar, é por um motivo.
– Estamos em momento de crise. Então, os funcionários, que já não têm perspectiva de promoção e estão sobrecarregados de trabalho, veem no reconhecimento uma garantia. O que aumenta a autoestima e poderia evitar uma demissão. Eles acabam se frustrando – explica Ana Maria Rossi, presidente da Isma-BR.
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