O Fiat Toro 1.8 Flex Automático do teste de longa duração chega aos 5.000 km apresentando uma melhora de consumo e desempenho, sendo chamada para substituição do macaco, e constatando que a capota marítima não é eficaz, pois permite a infiltração de grandes quantidades de água na caçamba.
Começando pelo consumo, nossa picape registrou uma média de consumo de gasolina de 10,3 km/l (cidade/estrada com ar-condicionado ligado 100% do tempo) nas últimas medições, algo que nos deixou positivamente impressionados, e que atribuímos ao fato de o carro estar ganhando quilometragem.
Além disso, estamos percebendo o Fiat Toro mais desenvolto em suas respostas, o que suscita a ideia de que, simultaneamente à melhora do consumo, verifica-se também um ganho em termos de desempenho com o motor chegando aos 5.000 km. Estamos na expectativa de melhorias adicionais nesses indicadores quanto mais rodado fica o motor.
Recall do macaco
Nesse meio tempo, recebemos um telefonema da Fiat, solicitando que nos dirigíssemos a uma concessionária autorizada da marca para a substituição do macaco.
A própria atendente da Fiat pediu para que informássemos qual a concessionária que gostaríamos de fazer o serviço, e, quando defini-mo-la, a moça respondeu que seríamos contatados pela autorizada escolhida para agendamento.
De fato, no dia seguinte fomos contatados por uma pessoa da concessionária para agendamento da substituição do macaco, e, na data e horário agendado, levamos o carro à concessionária.
O serviço foi realizado em cerca de 20 minutos, e consistiu na troca de um macaco com capacidade de 1.550 Kg por outro com capacidade de 1.750 Kg.
Caçamba inunda de água
Ao final, nos foi oferecida a lavagem de cortesia, o que aceitamos, e aproveitamos para fazer o teste de vedação da caçamba, para verificar se o nosso exemplar sofria do mesmo problema reportado por uma proprietária do Rio de Janeiro, de inundação da caçamba (veja aqui).
E, como mostramos no vídeo abaixo, o problema reportado pela leitora carioca se reproduziu exatamente no nosso caso: mesmo com a capota marítima fechada, ocorre uma inundação de água na caçamba, o que reforça a ideia de que trocar um porta-malas por uma caçamba, sem necessidade de transporte de carga, não é uma ideia que conta com sustentação racional.
É importante considerar que a situação de inundação da caçamba não parecer ser algo normal, já que a capota conta com "drenos" superiores, os quais deveriam direcionar o fluxo de água para a parte de baixo da caçmba. O problema é que isso não ocorre, não só pelo fato de as tubulações se soltarem do piso, mas, sobretudo, pelo fato de que entra água pelas laterais da caçamba.
Nesse contexto, caso se pretenda fazer uma viagem, é recomendável adotar providências para evitar que as bagagens sejam molhadas no caso de se enfrentar chuva ou mesmo uma lavagem ao longo do percurso.
Conclusão
O Fiat Toro chega aos 5.000 km surpreendendo positivamente em termos de consumo, melhorando ligeiramente seu desempenho - que, mesmo assim, é similar ao de carros 1.0, e evidenciando que a capota marítima não veda adequadamente a caçamba.
http://www.car.blog.br/2016/05/fiat-toro-flex-at-inundacao-na-cacamba.html
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