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PENSE NISSO:

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terça-feira, 8 de setembro de 2015

Biologia e controle de serpentes peçonhentas

SERPENTES
PEÇONHENTAS

ANIMAIS VENENOSOS E PEÇONHENTOS
Animais Peçonhentos  são aqueles que possuem glândulas de
veneno que se comunicam com den...A AUDIÇÃO DAS SERPENTES
As serpentes não possuem ouvido externo, médio e nem tímpano. São
praticamente surdas. Não são cap...O OLFATO DAS SERPENTES
O principal órgão de orientação, capaz de suprir as deficiências
visuais e auditivas é o olfato
Tod...UM SENSOR INFRAVERMELHO
As serpentes são carnívoras e caçadoras por natureza. Todos os
animais de 'sangue quente' (aves e ...COMO IDENTIFICAR
A identificação prática entre peçonhentas e não
peçonhentas é feita pela presença da fosseta lorealfosset...COMO IDENTIFICAR
 COMO IDENTIFICAR
BothropsBothrops  Jararacas. Apresentam cauda lisa
CrotalusCrotalus  Cascavéis. Apresentam cauda com ...COMO IDENTIFICAR
Corais: Apesar de terem o veneno mais tóxico, entre as serpentes
brasileiras, não possuem fosseta loreal,...COMO IDENTIFICAR
 LEGENDA
Serpente não peçonhenta. Não possui presas
inoculadoras de peçonha. Pode morder, mas sua
mordida não apresenta per...TIPOS DE DENTIÇÃO
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Tipo de dentição de serpente
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PRINCIPAIS GRUPOS DE SERPENTES
PEÇONHENTAS
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Também conhecida como
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Coral Verdadeira (Coral Verdadeira (Micrurus sp.Micrurus sp.))
Possui anéis vermelhos, pretos e
brancos a...CORAIS VERDADEIRAS
Micrurus corallinus
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 CORAIS VERDADEIRAS
Micrurus lemniscatus
Micrurus decoratus
 CORAIS VERDADEIRAS
Micrurus nigrocinctus
Micrurus tschudii
 CORAIS VERDADEIRAS
Micrurus multifasciatus
Micrurus albicinctus
 CORAIS VERDADEIRAS
Micruroides euryxanthus
Micrurus brasiliensis
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Micrurus anellatus
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Apesar dos anéis coloridos no
corpo, não são peçonhentas.
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verdadeiras o corpo é cobe...FALSAS CORAIS
Oxyrhopus guibei
Erythrolamprus aesculapii
 FALSAS CORAIS
Elapomorphus tricolor
Anilius scytale
 FALSAS CORAIS
Lystrophis semicinctus
Simophis rhinostoma
 FALSAS CORAIS
Pseudoboa rhombifer
Oxyrhopus petola
 COMO EVITAR ACIDENTES
 USE BOTAS: O uso de botas de cano alto evita até 80% dos acidentes
(geralmente as cobras picam do ...PRIMEIROS SOCORROS
 Lavar o local da picada apenas com água ou com água e
sabão
 Manter o paciente deitado, se possível
...PRIMEIROS SOCORROS
NÃO FAZER EM HIPÓTESE NENHUMA:NÃO FAZER EM HIPÓTESE NENHUMA:
 Não fazer torniquete ou garrote. Impedin...TRATAMENTO
O tratamento consiste na
administração, o mais precocemente
possível, do soro antiofídico, distribuído
gratuita...TRATAMENTO
Cada tipo de veneno ofídico requer um soro específico,
preparado com o veneno do mesmo gênero de serpente que
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INFORMAÇÕES ENTRE EM
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Treinamento desenvolvido pelos Departamentos Técnico e
de Comunicação da Astral Franqueadora

Biologia e controle de serpentes peçonhentas

  1. 1. SERPENTES PEÇONHENTAS
  2. 2. ANIMAIS VENENOSOS E PEÇONHENTOS Animais Peçonhentos  são aqueles que possuem glândulas de veneno que se comunicam com dentes ocos, ou ferrões, ou aguilhões, por onde o veneno passa ativamente. Ex.: serpentes, aranhas, escorpiões, abelhas, arraias Animais Venenosos  são aqueles que produzem veneno, mas não possuem um aparelho inoculador (dentes, ferrões) provocando envenenamento passivo por contato (taturana), por compressão (sapo) ou por ingestão (peixe baiacu) O veneno produzido pelas serpentes é um complexo enzimático com finalidades principalmente digestivas, além de seu efeito defensivo contra predadores e outros animais que representem perigo. Nas serpentes peçonhentas a capacidade de veneno está associada às ações tóxicas que neutralizam e matam a presa durante a captura O mecanismo utilizado pelas serpentes peçonhentas para injetar veneno são os dentes e a ação muscular sobre as glândulas
  3. 3. A AUDIÇÃO DAS SERPENTES As serpentes não possuem ouvido externo, médio e nem tímpano. São praticamente surdas. Não são capazes de ouvir sons mas sim vibrações físicas (mecânicas) fortes, como passos, queda de objetos, que chegam ao cérebro do animal por um pequeno osso (chamado columela) que une a base da mandíbula à caixa craniana Se a columela vibrar, a serpente percebe o som sem, contudo, precisar corretamente a direção
  4. 4. O OLFATO DAS SERPENTES O principal órgão de orientação, capaz de suprir as deficiências visuais e auditivas é o olfato Todo o sistema de captação de partículas dispersas no ar, que constituem o odor, é realizado pela língua Quando em movimento, as serpentes agitam constantemente a sua língua bífida (com duas pontas). Cada vez que a língua é projetada para fora da boca, uma secreção grudenta faz com que as partículas dispersas no ar fiquem aderidas às duas pontas, razão pela qual ela vibra rapidamente para que a maior quantidade possível de elementos fiquem aderidos às extremidades Quando a língua é retraída, antes de ser limpa e banhada novamente com a secreção, cada ponta , com a secreção contendo as partículas coletadas no ar, é introduzida em um orifício localizado no 'céu da boca' onde as partículas são depositadas e analisadas. A ponta que estava mais próxima da fonte de odor terá mais partículas e isto é o suficiente para fornecer com precisão a direção
  5. 5. UM SENSOR INFRAVERMELHO As serpentes são carnívoras e caçadoras por natureza. Todos os animais de 'sangue quente' (aves e mamíferos), corretamente denominados de homeotérmicos, emitem raios de calor do tipo infravermelho, formando uma espécie de ‘aura' invisível As serpentes noturnas, que alimentam-se de animais homeotérmicos, possuem, de cada lado da cabeça, um orifício entre o olho e a narina, chamado de Fosseta LorealFosseta Loreal Estas aberturas possuem uma membrana ricamente enervada com terminações nervosas capazes de perceber variações de calor de até 0,5 graus Celsius num raio de 5 metros de distância As emissões de calor, emanadas pelo animal homeotérmico, atingem a membrana e criam uma 'imagem térmica' altamente precisa, fornecendo o tamanho do animal (através das concentrações dos raios infravermelhos), a distância (através da variação de temperatura) e os movimentos (pelo deslocamento da 'imagem térmica')
  6. 6. COMO IDENTIFICAR A identificação prática entre peçonhentas e não peçonhentas é feita pela presença da fosseta lorealfosseta loreal associada ao tipo de dentiçãotipo de dentição. A única exceção são as Corais Podemos dizer de maneira geral que toda serpente que tiver fosseta loreal ou colorido vermelho, preto, branco (ou amarelado) sob a forma de anéis no corpo, com presas situadas na parte anterior da boca são peçonhentas, com exceção das falsas corais que, apesar do colorido vermelho no corpo, não são peçonhentas
  7. 7. COMO IDENTIFICAR
  8. 8. COMO IDENTIFICAR BothropsBothrops  Jararacas. Apresentam cauda lisa CrotalusCrotalus  Cascavéis. Apresentam cauda com chocalho LachesisLachesis  Surucucus. Apresentam cauda com escamas arrepiadas
  9. 9. COMO IDENTIFICAR Corais: Apesar de terem o veneno mais tóxico, entre as serpentes brasileiras, não possuem fosseta loreal, uma vez que, apesar de noturnas, não se alimentam de roedores (comem outras serpentes), não necessitando de um órgão térmico para localizar a presa
  10. 10. COMO IDENTIFICAR
  11. 11. LEGENDA Serpente não peçonhenta. Não possui presas inoculadoras de peçonha. Pode morder, mas sua mordida não apresenta perigo algum. Algumas espécies matam suas presas por constrição. Exemplos: Jibóia, Sucuri e alguns colubrídeos Serpente muito peçonhenta. Possui presas inoculadoras de peçonha localizadas anteriormente. Sua peçonha é muito tóxica, podendo ser fatal, se não utilizada a soroterapia. Os casos não fatais podem deixar seqüelas. Exemplos: Cascavéis, Jararacas, Surucucus e Corais-Verdadeiras Serpente peçonhenta. Possui presas inoculadoras de peçonha, mas sua peçonha é pouco tóxica, ou suas presas inoculadoras são localizadas posteriormente. Podem causar acidentes de pouca gravidade, geralmente não-fatais. Exemplos: alguns colubrídeos e falsas-corais
  12. 12. TIPOS DE DENTIÇÃO 11 33 22 44 Áglifa, Opistóglifa, Proteróglifa, Solenóglifa São 4 os tipos de dentição existentes:
  13. 13. TIPOS DE DENTIÇÃO ÁGLIFAÁGLIFA Dentição que apresenta os dentes iguais, não apresenta nenhum sulco ou canal para inoculação de veneno. Não apresentam perigo algum. Serpentes com esse tipo de dentição não são peçonhentas e matam suas presas por meio de constricção. Esses dentes são especializados para segurar a presa para que não escape na hora que vai se alimentar EXEMPLOS: Jibóia, Salamanta, Caninana, Sucuri etc
  14. 14. TIPOS DE DENTIÇÃO OPISTÓGLIFAOPISTÓGLIFA Tipo de dentição que apresenta o dente inoculador posicionado na região posterior do maxilar superior. O dente não possui um canal interno e sim uma parte escavada, como uma calha por onde o veneno escorre penetrando na vitima ou presa. Este tipo de serpente com este tipo de dentição é chamada de semi- peçonhenta. Em caso de acidentes elas provocam uma sintomatologia semelhante ao da jararaca, apresentando edema importante, porém o Tempo de Coagulação não se altera EXEMPLOS: Cobra Cipó, Cobra Verde, Coral Falsa etc
  15. 15. TIPOS DE DENTIÇÃO PROTERÓGLIFAPROTERÓGLIFA Dentição não muito eficiente, o dente inoculador não possui um orifício bem definido, e assemelha-se a uma agulha hipodérmica. Está localizado na parte anterior do maxilar superior sendo pequeno e fixo EXEMPLOS: As Corais Verdadeiras, as Najas, Mambas e Serpentes Marinhas No Brasil ocorre apenas a coral
  16. 16. TIPOS DE DENTIÇÃO SOLENÓGLIFASOLENÓGLIFA Tipo de dentição de serpente peçonhenta sendo altamente especializado. O mais eficiente dos dentes das peçonhentas. O dente inoculador possui um canal interno por onde o veneno passa, sendo introduzido para dentro da vitima, como uma injeção intra-muscular. Esse dente é projetado para frente na hora do bote devido a sua estrutura craniana, onde em alguns ossos existe articulações que direcionam a presa para frente, sendo retraído quando o animal volta à sua posição normal EXEMPLOS: Jararaca, Surucucu, Cascavel
  17. 17. PRINCIPAIS GRUPOS DE SERPENTES PEÇONHENTAS No Brasil, as serpentes causadoras de acidentes com potencial para desenvolver quadro clínico grave, as peçonhentas, estão divididas em quatro grupos: 1.1. BotrópicoBotrópico (Jararacas) 2.2. LaquéticoLaquético (Surucucus) 3.3. CrotálicoCrotálico (Cascavéis) 4.4. ElapídicoElapídico (Corais)
  18. 18. GÊNERO: Bothrops O gênero BothropsBothrops é encontrado principalmente em zonas rurais e periferias de grandes cidades, preferindo ambientes úmidos como matas e áreas cultivadas e locais onde haja facilidade para proliferação de roedores (paióis, celeiros, depósitos de lenha). O acidente botrópico é responsável por cerca de 90% dos envenenamentos em nosso país. Jararaca (Jararaca (Bothrops jararacaBothrops jararaca)) Coloração esverdeada com desenhos semelhantes a um “V” invertido, corpo delgado medindo aproximadamente 1m. Sua picada causa muita dor e edema no local, podendo haver sangramento também nas gengivas ou em outros ferimentos pré-existentes. É encontrada nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia. Seu veneno tem ação proteolítica, coagulante e hemorrágica.
  19. 19. GÊNERO: Bothrops Cruzeira, Urutu (Cruzeira, Urutu (Bothrops alternatusBothrops alternatus)) Coloração marrom escuro, possui desenhos em forma de gancho de telefone. Mede aproximadamente 1,5m. Encontrada em vegetação rasteira, perto de rios e lagos ou plantações. Sua picada causa muita dor local, podendo haver sangramento também nas gengivas ou em outros ferimentos pré- existentes É encontrada nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo e Minas Gerais. Seu veneno tem ação proteolítica, coagulante e hemorrágica
  20. 20. JARARACAS (Bothrops) URUTUURUTU Bothrops alternatus JARARACA DOJARARACA DO NORTENORTE Bothrops atrox JARARACA DA SECAJARARACA DA SECA Bothrops erythromelas COTIARACOTIARA Bothrops fonsecai 11 22 4433
  21. 21. JARARACAS (Bothrops) 55 66 8877 JARARACA ILHOAJARARACA ILHOA Bothrops insularis JARARACAJARARACA Bothrops jararaca JARARACUÇUJARARACUÇU Bothrops jararacussu JARARACAJARARACA Bothrops leucurus
  22. 22. JARARACAS (Bothrops) 99 1111 1010JARARACA ILHOAJARARACA ILHOA Bothrops moojeni JARARACAJARARACA Bothrops neuwiedi JARARACA VERDEJARARACA VERDE Bothriopsis bilineata
  23. 23. GÊNERO: Crotalus Cascavel (Crotalus durissus)Cascavel (Crotalus durissus) Coloração marrom-amarelada, corpo robusto, medindo aproximadamente 1m. Apresenta chocalho na ponta da cauda Após a picada, o paciente apresenta visão dupla e borrada e sua face se apresenta alterada (pálpebras caídas, aspecto sonolento). A urina pode se tornar escura de 6 a 12 horas após a picada É encontrada nos Estados de Rondônia, Roraima, Pará, Maranhão, Tocantins, Ceará, Piauí, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás Seu veneno tem ação neurotóxica, miotóxica e coagulante
  24. 24. GÊNERO: Lachesis SurucucuSurucucu ((Lachesis mutaLachesis muta)) Também conhecida como pico-de-jaca. A cauda apresenta escamas eriçadas como uma escova. É a maior das serpentes peçonhentas das Américas, atingindo até 3,5m São encontradas apenas em áreas de floresta tropical densa, como a Amazônia, pontos da Mata Atlântica e alguns enclaves de matas úmidas do Nordeste Seu veneno tem ação proteolítica, coagulante, hemorrágica e neurotóxica
  25. 25. GÊNERO: Micrurus Coral Verdadeira (Coral Verdadeira (Micrurus sp.Micrurus sp.)) Possui anéis vermelhos, pretos e brancos ao redor do corpo, medindo entre 70 e 80cm. Se esconde em buracos, montes de lenha e troncos de árvores Após a picada, o paciente apresenta a visão dupla e borrada, a face se apresenta alterada (pálpebras caídas, aspecto sonolento), dores musculares e aumento da salivação. Insuficiência respiratória pode ocorrer como complicação do acidente É encontrada nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins e Bahia Seu veneno tem ação neurotóxica
  26. 26. CORAIS VERDADEIRAS Micrurus corallinus Micrurus frontalis
  27. 27. CORAIS VERDADEIRAS Micrurus lemniscatus Micrurus decoratus
  28. 28. CORAIS VERDADEIRAS Micrurus nigrocinctus Micrurus tschudii
  29. 29. CORAIS VERDADEIRAS Micrurus multifasciatus Micrurus albicinctus
  30. 30. CORAIS VERDADEIRAS Micruroides euryxanthus Micrurus brasiliensis
  31. 31. CORAIS VERDADEIRAS Micrurus anellatus Espécie de coral verdadeira que possui coloração bastante diversa do que se esperaria ser o comum de uma cobra coral
  32. 32. FALSAS CORAIS Apesar dos anéis coloridos no corpo, não são peçonhentas. Enquanto que nas corais verdadeiras o corpo é coberto de tríades completas que circulam o dorso e ventre, no caso das falsas corais essas tríades não circundam, apenas ficam no dorso e lateral, o ventre fica branco Lampropeltis triangulum
  33. 33. FALSAS CORAIS Oxyrhopus guibei Erythrolamprus aesculapii
  34. 34. FALSAS CORAIS Elapomorphus tricolor Anilius scytale
  35. 35. FALSAS CORAIS Lystrophis semicinctus Simophis rhinostoma
  36. 36. FALSAS CORAIS Pseudoboa rhombifer Oxyrhopus petola
  37. 37. COMO EVITAR ACIDENTES  USE BOTAS: O uso de botas de cano alto evita até 80% dos acidentes (geralmente as cobras picam do joelho para baixo). Botinas e sapatos evitam até 50% dos acidentes. Mas antes de calçá-los, verifique se dentro deles não há cobras, aranhas ou outros animais peçonhentos  PROTEJA AS MÃOS: Não enfie as mãos em tocas, cupinzeiros, ocos de troncos, etc. Use um pedaço de pau. Na colheita manual é preciso estar sempre atento para evitar surpresas. Protegendo as pernas e as mãos, você reduzirá ao máximo o risco de acidentes  ACABE COM OS RATOS: Eles atraem cobras. Mantenha sempre limpos os terrenos, quintais, paióis e plantações. A maioria das cobras alimentam-se de roedores  PRESERVE OS PREDADORES: Emas, seriemas, gaviões, gambás e a cobra Muçurana são os predadores naturais das cobras venenosas e garantem o equilíbrio do ecossistema  CONSERVE O MEIO AMBIENTE: Desmatamentos e queimadas devem ser evitados. Além de destruir a natureza, provocam mudanças de hábitos dos animais, que se refugiam em paióis, celeiros ou mesmo dentro das casas. Também não se deve matar as cobras. Eles contribuem para o equilíbrio ecológico, alimentando-se de ratos
  38. 38. PRIMEIROS SOCORROS  Lavar o local da picada apenas com água ou com água e sabão  Manter o paciente deitado, se possível  Manter o paciente hidratado, se possível  Encaminhar o paciente ao serviço médico mais próximo  Se possível, levar a serpente para identificação, viva ou morta
  39. 39. PRIMEIROS SOCORROS NÃO FAZER EM HIPÓTESE NENHUMA:NÃO FAZER EM HIPÓTESE NENHUMA:  Não fazer torniquete ou garrote. Impedindo a circulação do sangue, você pode causar gangrena e necrose  Não cortar o local da picada  Não perfurar ao redor do local da picada  Não colocar folhas, pó de café ou qualquer coisa que possa contaminar o local  Não oferecer bebidas alcoólicas, querosene ou qualquer outro líquido tóxico  Não fazer uso de qualquer prática caseira que possa retardar ainda mais o atendimento médico
  40. 40. TRATAMENTO O tratamento consiste na administração, o mais precocemente possível, do soro antiofídico, distribuído gratuitamente pelo Ministério da Saúde para todos os hospitais e postos de atendimento médico A dose utilizada deve ser a mesma para adultos e crianças, visto que o objetivo do tratamento é neutralizar a maior quantidade possível de veneno circulante, independentemente do peso do paciente
  41. 41. TRATAMENTO Cada tipo de veneno ofídico requer um soro específico, preparado com o veneno do mesmo gênero de serpente que causou o acidente:  AntibotrópicoAntibotrópico ((SABSAB)):: para acidentes com jararaca, jararacuçu, urutu, caiçaca, cotiara  Anticrotálico (SAC):Anticrotálico (SAC): para acidentes com cascavel  Antilaquético (SAL):Antilaquético (SAL): para acidentes com surucucu  Antielapídico (SAE):Antielapídico (SAE): para acidentes com coral  Antibotrópico-crotálico (SABC):Antibotrópico-crotálico (SABC): para acidentes com jararaca, jararacuçu, urutu, caiçaca, cotiara ou cascavel  Antibotrópico-laquético (SABL):Antibotrópico-laquético (SABL): para acidentes com jararaca, jararacuçu, urutu, caiçaca, cotiara ou surucucu
  42. 42. PARA MAIORES INFORMAÇÕES ENTRE EM CONTATO: INSTITUTO VITAL BRAZIL Endereço: Rua Vital Brazil Filho,64 – Niterói - RJ Caixa Postal: 100.028 Telefones: (021) 2711-3131 / (021) 2711-0012 SAC: 0800-26105708 / 0800-221036 E-mail: vitalbrazil@ivb.rj.gov.br INSTITUTO BUTANTAN Endereço: Av. Vital Brazil 1500 - São Paulo - SP CEP: 05503-900 Telefone: (011) 3726-7222 Fax: (011) 3726-1505 E-mail: instituto@butantan.gov.br
  43. 43. FIM Treinamento desenvolvido pelos Departamentos Técnico e de Comunicação da Astral Franqueadora
http://pt.slideshare.net/prof.biocastello/biologia-e-controle-de-serpentes-peonhentas

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