Você bebe água do purificador, do filtro ou de galão? E já se preocupou em saber sobre cada uma delas? A ingestão de água de qualidade é muito importante para o funcionamento regular do organismo, principalmente quando o tempo está seco. No Brasil, mais de 20 mil pessoas morrem por ano por doenças causadas pela ingestão de água contaminada, segundo a Organização Mundial de Saúde. O problema é agravado durante o verão, com o aumento das chuvas, das enchentes e do calor, justamente porque a necessidade de água do corpo nesta época é maior.
Sabe quais são as principais diferenças entre o garrafão, o filtro ou purificador de água? Como escolher o mais seguro? Kátia Nakau, coordenadora de pesquisa e desenvolvimento de Pureit, da Unilever, explica que o primeiro e mais importante passo é procurar pelo selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial). “Para recebê-lo, as empresas atendem a uma das três especificações: retenção de partículas, redução do cloro ou de bactérias. O selinho mostra qual (ou quais) dessas características o produto tem. O consumidor também precisa lembrar que é importante verificar se não há rasuras no selo, já que tais sinais podem indicar que o adesivo foi retirado de outro produto”, explica Katia.
Os filtros podem ser encontrados em duas versões: de barro ou de plástico/inox. Segundo a especialista, os filtros de plástico/inox possuem uma vela que filtra a água e impede a passagem de impurezas, porém, não reduz o índice de cloro nem de bactérias. É importante também que haja manutenção e limpeza regular na caixa d´água para os filtros ligados diretamente a torneiras.
Já o processo de filtragem nos filtros de barro, minerais como o quartzo e a dolomita formam uma peneira que retira as impurezas da água. Katia alerta que o importante é tomar cuidado na hora da limpeza, principalmente da vela. “Toda vez que ela ficar amarelada é necessário fazer a troca, pois o filtro de barro acaba deixando gosto ruim na água depois um tempo de uso”, afirma. Clique aqui e confira as dicas de limpeza.
Nos últimos anos, parte da população tem dado preferência à água mineral, distribuída em galões. Segundo Katia, dependendo de como a água for envasada, transportada ou até instalada no bebedouro, pode ser contaminada por agentes externos, alterando sua composição química. Uma pesquisa do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, da Fundação Oswaldo Cruz, descobriu um alto índice de contaminação pela bactéria Pseudomonas aeruginosa em galões e garrafas de água vendidos no Brasil. Essa bactéria, vulgarmente conhecida como bactéria de nadador, causa infecções urinárias, sanguíneas e respiratórias e pode levar à morte, principalmente em pessoas com imunidade baixa. Atualmente, ela é a terceira maior responsável por infecções hospitalares no Brasil.
A pesquisa analisou 100 galões retornáveis de 20 litros, 50 garrafas de 1,5 litro e 50 de 500 ml de água mineral. Entre os galões, 40% estavam contaminados contra apenas 2% das amostras das garrafas. Essa discrepância se deve ao fato de os galões serem mal higienizados antes de receberem a água mineral nas distribuidoras e fábricas. Além disso, o galão só pode ser utilizado durante 3 anos. Caso contrário, o recipiente pode ocasionar danos ao consumidor, devido à fragilidade da embalagem, que pode acumular bactérias. Além de causar danos ao consumidor, o galão de água, se não for reciclado corretamente, pode gerar prejuízos também ao meio ambiente. A durabilidade do material, aliada a resistência à umidade e aos produtos químicos, faz com que ele tenha uma decomposição mais demorada de, no mínimo, cem anos. Já pensou?
Já os purificadores são aparelhos que conseguem matar bactérias, independentemente do sistema. A água purificada elimina as bactérias, reduz a hipertensão, já que o processo elimina os sais e cloretos, acaba com as impurezas, odores e o gosto de cloro. A Unilever lançou este ano no mercado o Pureit Autofill, que elimina 99,99% dos vírus e reabastece automaticamente o fluxo de água. Além disso, ele é econômico, pois dispensa o uso de energia elétrica para funcionar. “Esse método possui uma avançada tecnologia microbicida, que garante água livre de micróbios. Uma vantagem do purificar é que não é necessário gastar com a compra da água antes da filtragem”, finaliza Katia.
Clique aqui e conheça mais sobre o projeto Água Solidária, da Unilever que, em parceria com a Pastoral da Criança, quer levar água segura para meio bilhão de pessoas no mundo até 2020.
Fonte: Universo Jatobá
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